Foi amor a primeira vista mesmo que ela tenha demorado pra acontecer! Isso resume nossa ida ao Cotopaxi, na região de Latacunga no Equador! Um vulcão ativo que já causou estragos mas que atualmente alterna entre sono profundo de lampejos de fumaça. Veja como foi nossa passagem por ele e como chegar nessa região que é uma das mais lindas do Equador – A avenida dos vulcões! Vem com a gente…
Onde fica?
O Cotopaxi é o vulcão mais perto do Sol! E não é piada. Por estar no Equador e pelo formato do planeta ele com sua grande altitude ganha esse título! E como já dissemos, fica no Equador, mais precisamente na região de Latacunga (repleta de vulcões e montanhas).
Quanto custa? Vale a pena?
O custo pode variar muito. Saindo de Quito alguns dizem sair por cerca de US$70 (dólar é a moeda do Equador), mas nós fizemos saindo de Latacunga e compramos no hostel, o que nos deu um valor bem menor de US$30. Há até como ir de busão também e tentando carona ou taxi na entrada do Parque Nacional (o caminho é longo pra ir a pé…).
E sim! Vale muito a pena! Veja as fotos no final para tirar suas conclusões!
Como fizemos?
Saímos de manhã de Baños (Sul do Equador) e ganhamos de brinde um saquinho com as cinzas de outro vulcão que vimos lá, o Tungurahua (post de Baños). Fomos de ônibus à cidade de Latacunga e caminhamos até o hostel que ficamos, reservado por email (Hostal Tiana). O mais interessante desse hostel é a localização, pois em todo o resto ele não nos agradou muito não principalmente pela falta de acolhimento e simpatia…
Como chegamos perto do horário do almoço e já não dava tempo de fazer nenhum tour, arriscamos ir por conta para a Laguna do vulcão Quilotoa. Foi superfácil de chegar e muito barato… Não há necessidade nenhuma de pagar uma agência, mas esse é outro assunto que vale muito a pena se você entrar aqui: Laguna do Vulcão Quilotoa
No dia seguinte compramos no hostel Tiana o tour para o Cotopaxi, praticamente exclusivo – só nós e o guia (esse sim bem simpático). O caminho até o vulcão é bem interessante, cheio de pinheiros, alguns cavalos selvagens, lagunas, imensidão e montanhas…
Paramos para comer na entrada do Parque Nacional e demos sorte pois chegamos com um tempo fechado e na estrada o sol abril para uma das faces dele e o guia nos disse que éramos sortudos! Descemos na relva e fotos! Curtimos bem esse momento… E ainda bem, pois na volta a neblina tinha voltado com as nuvens todas. A subida, o visual e os lugares valem muito a pena! É o Monte Fuji Sulamericano! (Maior e para alguns mais bonito!)
Quando estávamos quase chegando ao refúgio no vulcão, o pneu do nosso carro estourou. A solução? Pegar carona com outro carro com um casal de ingleses idosos, e para caber todo mundo, os guias foram pendurados do lado de fora, em um caminho que beirava precipícios…
O carro parou próximo ao refúgio e de lá fomos a pé até o glaciar. A caminhada é puxada por causa da altitude – em torno de 2h pra subir dependendo das condições -, mas a vista lá de cima, da neve e dos paredões de gelo compensa. É possível escalar até o topo mas o nível exigido é um pouco mais próximo do profissional pois a subida é feita de noite pois de dia o gelo fica escorregadio e passivo de derreter.
Na volta ainda paramos em um lugar bonito chamado Laguna Limpiopungo que tem vista ao Cotopaxi e para outro vulcão – este inativo e sem muita cara de strato vulcão – é um bom lugar pra se despedir desse maravilhoso pedaço do planeta.
Caso você decida ir, pesquise antes, já que alguns meses após nossa visita o Cotopaxi teve atividade vulcânica mais forte.
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