Puerto Iguazú além das Cataratas
Na terceira e última parte do post sobre a Tríplice Fronteira vamos desembarcar na Argentina! Mas se prepare: o país passou e ainda passa por momentos extremamente turbulentos na economia e embora possua uma infraestrutura muito boa, a inflação faz que seja bem difícil planejar os gastos, causando uma ilusão de que sua moeda muito desvalorizada possa ser algo vantajoso para nós, brasileiros (economia igualmente tempestuosa). Na época, achamos tudo absurdamente caro.
Para quem mora em São Paulo, faça a conversão no Banco La Nación, no final da Av. Paulista. A cotação lá estava muito melhor do que as que paguei na Argentina.
O ônibus para Puerto Iguazú é um amarelinho, e custa cerca de R$ 4 (mas dá para pagar em peso também). Ele irá parar na aduana para o registro de ingresso e de lá seguirá caminho. Tentem ser rápidos nesse trâmite, pois logo no nosso primeiro ingresso no país fomos abandonados pelo motorista e tivemos de pagar outro ônibus para ir ao centro de Puerto.
Quem vai para as Cataratas desce antes de chegar ao centro, em um ponto de ônibus bem abandonado. Lá passa o ônibus rumo às Cataratas (ou é possível compartilhar um táxi pelo mesmo preço do bus – os chamados remixes, táxis coletivos).
O lado argentino tem mais trilhas, mais caminhadas e mais espera entre os trens que conectam alguns trechos do Parque. Recomendo ir direto à Garganta do Diabo e depois pegar o trem de volta para fazer as trilhas do circuito superior e inferior.
Não saí tão encharcada do lado argentino, mas saí mais impressionada. A Garganta do Diabo realmente é grandiosa, e as trilhas do Parque, em boa parte, são feitas por passarelas sobre os rios, possibilitando uma integração maior ao ambiente.
São passeios para um dia inteiro, e para quem quer fazer a Aventura Náutica (mais barata na Argentina), talvez sejam recomendáveis 2 dias no Parque (o segundo dia tem 50% off).
Sobrou mais um dia de passeio na Argentina? Desça novamente no ponto de ônibus que vai para as Cataratas e de lá caminhe até La Aripuca, uma construção indígena no formato de arapuca gigante (que representa que, se não respeitarmos a natureza, seremos vítimas de nossa própria armadilha). O lugar tem construções interessantes, sorvete de mate com uma espécie de rosa e é uma boa pedida para comprar souvenirs. O ingresso dá desconto para outras atrações da cidade.
Saindo da Aripuca, passe no Ice Bar Iguazú (é na mesma avenida), para garantir meia hora open bar a 10 graus negativos, em um bar todo feito de gelo. Esta é uma atração tipicamente pra pegar turista. Talvez valha a pena se você nunca tenha estado em uma temperatura baixa ou quer ter a sensação, fora isso talvez seja melhor ir beber num bar qualquer mesmo!
Ainda na avenida, há a opção de visitar uma casa feita com garrafas pet, o Parque das Aves argentino e uma comunidade indígena (não fizemos esses 3 passeios, mas para quem já estiver por lá, talvez seja uma opção).
A região da tríplice fronteira é riquíssima em lugares para curtir e conhecer! Natureza, cultura, urbanismo, aventura, paz, ciência… aprendizados, experiências e momentos ótimos jamais faltarão! É só ir de coração aberto, mochila nas costas e claro… sempre dar uma planejada boa antes!
Uma consideração sobre “3 Fronteiras – Parte 3: Argentina”