Fazer posts sobre os lugares para onde se viaja nem é dos trabalhos mais difíceis… mas e sobre o lugar onde vivemos? É preciso primeiramente curtir onde se vive e tentar conhecer ao máximo cada lugar! Claro que quem mora em megacidades tem uma tarefa mais fácil em relação à variedade e ao mesmo tempo mais difícil em relação à quantidade, mas estamos falando de Atibaia, cidade a 70 km de São Paulo, com população de cerca de 200 mil habitantes.
Primeiramente tivemos que nos colocar no lugar de alguém que nunca ou poucas vezes tivesse vindo pra cá e pensar: quais dos lugares em que já fomos ou costumamos ir gostaríamos de conhecer se fosse nossa primeira vez por aqui?
Onde fica?
No estado de São Paulo, 70km de São Paulo, 70km de Campinas e 70km de São José dos Campos. Você pode vir pela Fernão Dias (de São Paulo ou BH) ou pela Rod. Dom Pedro (de Campinas ou Jacareí).
Como vir?
Há ônibus saindo de meia em meia hora na Rod. do Tietê. O preço da passagem fica entre 16 e 20 reais. 1 hora de viagem. Ou de carro, bike, romaria… rs. O legal daqui é que para muitos pode ser aquele dia de bate-volta super proveitoso!
O que fazer?
- Pedra Grande
- Pedrinha (Grota Funda)
- Pq. Edmundo Zanoni (Festa das Flores e Morangos em Setembro)
- Centro, Museu, Estância…
Aí vão então algumas dicas e experiências:
Pedra Grande e Grota Funda
Tratando-se de natureza, obviamente não há escolhas melhores do que estes dois lugares lindos de tão simples: A Pedra Grande (Parque Estadual do Itapetinga) e a Grota Funda. Mas a graça aqui não está tanto em chegar, mas sim em como chegar!
A Pedra Grande é um local de contato com a natureza, no qual pode-se chegar de carro pela Rod. Dom Pedro I (pegando um acesso de terra que exige um pouco do carro) ou a pé (minha preferida). Para ir a pé, vá até o Condomínio Arco-Íris, próximo ao Pouso de Asa-Delta – a entrada é livre, apesar de ser um condomínio e o máximo que podem te pedir é anotar o RG e a placa do carro. Deixe o carro no final da subida (já fiz isso muitas vezes e nunca tive problemas) e inicie a caminhada. Antigamente havia a placa de 3 trilhas, no entanto uma queimada a destruiu e dificultou o acesso a algumas rotas, porém a mais usada é fácil de localizar.
No começo há algumas pedras maiores, que talvez exijam ajuda das mãos pra escalar, mas nada muito complicado. A subida pode durar de 1h a 3h00, dependendo de cada pessoa e exige sim um certo condicionamento. E você pode ir curtindo gradualmente o visual da subida até chegar no topo do “come-come”.
Lá em cima você pode pular de paraglider sozinho (se tiver habilitação) ou com o profissional (em torno de R$150). Também pode ficar de boa lá em cima curtindo o visual, acampar à noite, fazer piquenique (sempre lembrando de recolher todo o lixo que produzir). Lembre-se de que este lugar é o tesouro da cidade! Vamos mantê-lo lindo!
Outro lugar semelhante, mais simples, mas não menos bonito é a Grota Funda. Um local pouco mais ao nordeste da Pedra Grande aonde se chega de outra forma, usando carro ou de bike. O acesso que conheço melhor é pegando a Av. Santana até o final, quando se torna terra, e seguindo sempre em frente, subindo mais intensamente no final. Acho um local excelente para se curtir um dia fresco no pôr-do-sol.
Dentro da Cidade
Dentro da cidade as pedidas são outras. Tem o Parque Edmundo Zanoni, local onde ocorrem alguns eventos sazonais, como a Festa das Flores e Morangos, Revelando SP e Feiras de Artesanato, e que permite a entrada gratuita para piqueniques tranquilos com uma natureza bacana em volta. Ainda há o museu municipal no centro da cidade, os lagos, o teleférico e o centro de convenções Vitor Brecheret, que muitas vezes apresenta alguns programas culturais bacanas (dá para ter um visual legal da cidade do seu anfiteatro).
Se for para comer: há uma revistaria chamada Barqueta ao lado da Igreja Matriz, que possui em seu interior um café superaconchegante e gostoso, o Jull’s Café, com uma bela vista para a Pedra Grande e a área baixa da cidade. Nosso preferido aqui é o pão na chapa com queijo, chocolate gelado e um bolo de cenoura. Com R$15 você come bem e opções apetitosas nao faltam – sexta tem um som bacana. Durante a noite, as opções não faltarão, principalmente na Av. Lucas Garcez, que terá desde fastfoods (McDonalds, Burger King), um mundo de restaurantes japoneses a pizzarias e restaurantes dos mais variados. Se quiser gastar pouco, em frente ao Mc há o Dog Estância, onde dá pra encher a pança gastando bem menos do que nos outros lugares. E para quem gosta de algo mais ‘shopping’, você pode ir no Outlet Fernão Dias (aliás, Atibaia se tornou em poucos anos a terra dos Outlets e Atacados…).
Rádio Observatório
Um passeio que seria o “bônus”, ao nosso ver, seria o Rádio Observatório, construído por uma parceria entre a USP e a Mackenzie. O observatório mesmo carece de algo mais “visual” como lunetas e telescópios, porque seu campo de pesquisa envolve radiofrequências. No entanto, o lugar é bem bonito e se você conseguir encontrar o professor responsável por lá (ligue antes para saber se estará lá) poderá ter uma conversa agradável sobre astronomia e assuntos científicos.
Claro que há muito mais o que fazer na cidade, principalmente nas áreas mais rurais (conhecer o processo de cultivo de flores e morangos), andar de kart, quadriciclo, etc… mas não são passeios baratos e muito menos que recomendaríamos para quem for passar um ou dois dias por aqui… E outra dica é sempre pesquisar, pois novos locais e atrações sempre podem surgir…
Para chegar no Rádio Obsevatório siga pela Av. Lucas Garcez até o Frango Assado ao lado da Rod. Fernão Dias. Lá, próximo a um Café, há uma rotatória com a placa indicativa. Siga as placas pela estrada de terra e não terá erro, em 10 minutos estará chegando.
Saudações caro Tuck! Gostei demais do seu site! Parabéns!
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