Santa Marta

Boa parte da Colômbia é banhada pelo Mar do Caribe e cidades como Barranquilla e Cartagena já poderiam te dar uma noção do que isso significa em termos de beleza e história. Mas Santa Marta pode te levar além disso e saiba o porquê lendo este post que escrevemos direto da Colômbia.

Saindo de Cartagena pode-se pegar um bus ou uma van até aqui, porém o  terminal de ônibus de Cartagena é distante demais do centro da cidade, compensando mais pegar uma van como na que viajamos pela agência Marsol por aproximadamente 45000COP (R$60). O trânsito – que aqui chamam de trancón – passando por Barranquilla e na entrada de Santa Marta, dependendo do horário , pode ser bem penoso e atrasar o tempo de viagem em muitos minutos.

Apesar de ser menos abafado que Cartagena não espere por temperaturas agradáveis durante o dia e se estiver em um Hostal sem ar condicionado melhor passar a noite pelas ruas movimentadas do centro próximo ao mar. Ficamos primeiro no Hotel Reposo Suite que tinha atendentes que mais pareciam enfermeiras e uma fama de motel no booking (vimos um casal sendo rejeitado porque estava cheio de hóspedes) . Mas fora isso era confortável , com ventilador, a/c e TV. Não espere por chuveiros – é um cano que solta água – nessas cidades porque você vai rezar para que não tenha água quente. Depois tivemos de ficar em outro hostel, chamado El Eden, com atendimento simpático e um calor dos inferno no quarto (sem janela, como no de Cartagena), porém ambos eram bem localizados. Diárias por volta de 70000 o quarto pra casal.

A principal atração de Santa Marta (uma cidade de 400mil habitantes a 10h da fronteira com a Venezuela, em um dos pontos mais ao norte do nosso continente) é o Parque Nacional Tayrona, que abrange uma grande área de matas e praias super bonitas, também acessível pela cidade Taganga, ainda que não seja a rota usual. Por falar em rota, pegamos um bus na saída de Santa Marta com um motorista maluco que ultrapassava todo mundo na pista dupla. Prevíamos algo… E aconteceu: forçando ultrapassagem até quando os carros estavam todos parados em frente à entrada do parque e acabou batendo de lado em uma van de família que não cedeu espaço. A partir daí foi o maior barraco com policial mais perdido que o scoobydoo. No entanto nos serviu para descobrir que o busão não ia parar lá – pegamos um bus turístico mal indicado pelo taxista enquanto queríamos o de linha que era bem mais barato e que conseguimos pegar na volta – e sim em uma provável cascata 10min distante da entrada. Enquanto o barraco rolava, um policial olhou para a Carina e perguntou se era a condutora (estávamos sentado no banco do motorista bem nessa hora para descermos do bus ) e deixamos aquele fuá pra trás e fomos para outro: uma baita fila.

Não sabíamos, mas devido ao mês de Janeiro também ser mês de vacaciones escolares na Colômbia a bagaça estava bem cheia. Uma fila enorme pra entrar no Parque, cheia de mochileiros e pessoas na mesma situação que nós! A diferença é que muitos aceitaram as primeiras explicações dos funcionários e foram embora pra voltar dia seguinte. Decidimos ser turrões e ficamos duas horas na fila para enfim conseguirmos entrar por volta das 11h. De lá pegamos um ônibus que atravessa até chegar no início do sendeiro que pode ser feito a pé ou a  cavalo. Fizemos a pé e levamos 1h até o primeiro local de Camping.

Andamos mais meia hora até chegar na Piscinilla que é uma praia protegida por arrecifes e que não tem ondas, como na primeira que passamos. Infelizmente aqui o sol tinha ficado pra trás e não deu pra registrar a verdadeira cor do mar, que é transparente e ideal para vvver peixinhos e algas com um snorkel simples que levamos.

Nadamos e fomos em mais vinte minutos andando até o Cabo San Juan, onde além de duas belas praias nadáveis, existem as áreas de Camping e as redes para se alugar e passar a noite no alto de uma rocha a beira mar. Era o que queríamos, mas como chegamos tarde já não havia mais. O jeito foi curtir as praias e voltar em 1h30 de trekking antes do anoitecer. Não é permitido transitar pelas trilhas a noite devido a presença de felinos e serpentes pelo território protegido.

Já de noite voltamos ao Hostal pelo bus certo (mais barato e seguro) e saímos pra comer pelas ruas agitadas do centrinho histórico. Paramos no La Muzzeria e comemos bem!  Pra melhorar, um trio com um cantor violeiro, um baixista e um backing tocador de bongô, estava ao nosso lado tocando clássicos como Chan Chan, Guantanamera, Stand by me e outras mais num som agradabilíssimo. Animados por um casal de colombianos e depois por um de cubanos, fomos dançar tambem!

)Dia seguinte fomos ver o mar de Santa Marta pela primeira vez na luz da manhã e mesmo na cidade há trechos de mar muito limpo e transparente. Há um porto no lado leste e uma marina no lado oeste da praia. Os restaurantes mais baratos ficam justamente em frente a praia, assim como as feirinhas de artesanato e souvenirs. Aqui o clima lembra muito o de praias brasileiras, com excessão de que o mar é muito raso e sem ondas.

Horas mais tardes fomos até o terminal para pegar nosso bus até a próxima parada: Medellín.

E aí, o que achou? Diz pra gente!

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